Como forma de abrir um diálogo com a sociedade sobre os assuntos mais importantes do Judiciário e as pesquisas envolvidas no mesmoo, o ministro Luis Felipe Salomão (STJ) lançou recentemente, através do CPI (Centro de Pesquisas Judiciais) uma plataforma para hospedar o maior acervo de dados sobre a magistratura brasileira. Com estudos desenvolvidos desde 1996 até as últimas pesquisas coordenadas pelo órgão, o site possui um acervo completo que reúne dados, análises e diagnósticos,
A nova plataforma apresenta um layout que corresponde às necessidades da experiência do usuário de maneira eficiente e atual, apresentando um design moderno e repleto de recursos, garantindo fácil navegação. Uma das grandes novidades é a ferramenta “hard talk”, que permite a tradução simultânea de conteúdos em português para a língua brasileira de sinais, trazendo inclusão social – tanto para pessoas surdas como também para pessoas com deficiência visual. “A acessibilidade digital é uma pauta importante para a AMB e toda a sociedade. O mundo vivencia um processo de renovação tecnológica sem precedentes, e a atividade jurisdicional precisa acompanhar todo esse movimento inovador e adaptar-se, sob pena de tornar-se ultrapassada (…), comenta Luis Felipe.
A presidente da AMB, Renata Gil, acredita que a criação do site do CPJ é uma conquista importante para os pesquisadores do Direito. “Nós estamos investindo em novas tecnologias para divulgarmos o grande acervo de pesquisas de alta qualidade sobre a magistratura brasileira. A plataforma digital é o caminho que o Judiciário tem buscado para atender às urgências da sociedade, de forma inovadora e eficiente”.
“A criação desta plataforma digital vai conferir acesso às notícias do Centro e também à íntegra de todas as pesquisas já realizadas pela AMB, não só aos Magistrados, mas, também, aos pesquisadores que pretendem expandir a produção acadêmica. Será um grande diálogo com a sociedade em torno destas relevantes pesquisas que já fizemos e que ainda faremos”, disse o ministro, que acredita na contribuição que esta ação vai gerar para o debate sobre a Magistratura e o Poder Judiciário, apostando na transparência e na fomentação de estudos científicos.